Seriam nossos últimos encontros...
Precisavam ser diferentes, dinâmicos e prazerosos...
Na sexta-feira a noite iniciamos a oficina da Unidade 24 da TP6: Literatura para adolescentes. Demos apenas uma “pincelada nas primeiras Unidades da TP6 sobre o trabalho de produção, correção e reescritura de textos e entregamos alguns materiais de apoio para os cursistas.
A primeira atividade realizada foi o relato dos cursistas sobre suas experiências como leitores.
A maioria dos cursistas nos apresentou um histórico familiar de pouca leitura – alguns pais sendo analfabetos – assim, os primeiros contatos com a leitura aconteceram na escola.
Mesmo na escola, alguns contaram experiências nada legais com professores extremamente tradicionais, os inibindo muitas vezes.
A maioria dos cursistas relataram ainda, que somente na faculdade tiveram realmente a oportunidade de estudar, ler e sentir prazer em conhecer histórias e se envolver no mundo da literatura.
Foi legal ouvir as histórias de superação relatadas pela dos professores. O importante é não desistir dos sonhos e seguir em frente.
Sobre os relatos, os professores nos contaram ainda que gostariam de ler mais do que lêem e que muitas vezes a vida sobrecarregada dos professores faz com que se debrucem em outras leituras e não as que gostariam de ler.
Terminados os relatos, enfatizamos uma questão de suma importância, que é abordada na TP6, que é o fato de que nós enquanto educadores precisamos gostar e ler bastante para podermos despertar o gosto pela leitura em nossos alunos.
Após os relatos, assistimos ao vídeo da TV ESCOLA “O que acontece quando lemos” e em seguida cada cursista falou de um aspecto que achou relevante no vídeo apresentado.
Finalizamos nossa noite com o slide do livro “Estratégias de leitura” de Isabel Solé, que apresenta a importância, os objetivos e estratégias de leitura na sala de aula.
No sábado, pela manhã, demos continuidade a oficina da TP6, com a dinâmica que propõe aos cursistas estratégias de leituras de formas diferentes: gritando, gaguejando, cansado, sussurrando, chorando, cantando, gargalhando e espirrando.
Utilizamos para a dinâmica a coleção “Bebê Maluquinho” do Ziraldo. Foi uma “comédia daquelas”!!!
No final, falamos da importância de saber contar histórias e despertar nos alunos a atenção à leitura.
Depois, realizamos a atividade de contar e recontar histórias com a dinâmica “Quem conta um ponto aumenta um ponto”, que funciona como uma espécie de “telefone sem fio”.
A história foi modificada, adaptada e reduzida pelos cursistas que tiveram que reproduzi-la. Essa atividade é muito legal e interessante para testarmos a atenção dos nossos alunos e também o nível de interpretação de cada um.
Para finalizarmos a oficina, escolhemos um livro e criamos estratégias de leitura para despertar o interesse dos alunos pelo texto.
Foi um momento muito rico, porque surgiram várias propostas criativas, diferentes e adequadas para serem usadas por nós para despertar interesse em nossos alunos.
Após todas essas discussões a cerca de leitura, vimos o vídeo “Ler devia ser proibido” e chegamos à conclusão de que:
“ Todo ponto de vista é a vista de um ponto”.
Ler significa reler e compreender, interpretar.
Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.
Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita”
Leonardo Boff
Precisavam ser diferentes, dinâmicos e prazerosos...
Na sexta-feira a noite iniciamos a oficina da Unidade 24 da TP6: Literatura para adolescentes. Demos apenas uma “pincelada nas primeiras Unidades da TP6 sobre o trabalho de produção, correção e reescritura de textos e entregamos alguns materiais de apoio para os cursistas.
A primeira atividade realizada foi o relato dos cursistas sobre suas experiências como leitores.
A maioria dos cursistas nos apresentou um histórico familiar de pouca leitura – alguns pais sendo analfabetos – assim, os primeiros contatos com a leitura aconteceram na escola.
Mesmo na escola, alguns contaram experiências nada legais com professores extremamente tradicionais, os inibindo muitas vezes.
A maioria dos cursistas relataram ainda, que somente na faculdade tiveram realmente a oportunidade de estudar, ler e sentir prazer em conhecer histórias e se envolver no mundo da literatura.
Foi legal ouvir as histórias de superação relatadas pela dos professores. O importante é não desistir dos sonhos e seguir em frente.
Sobre os relatos, os professores nos contaram ainda que gostariam de ler mais do que lêem e que muitas vezes a vida sobrecarregada dos professores faz com que se debrucem em outras leituras e não as que gostariam de ler.
Terminados os relatos, enfatizamos uma questão de suma importância, que é abordada na TP6, que é o fato de que nós enquanto educadores precisamos gostar e ler bastante para podermos despertar o gosto pela leitura em nossos alunos.
Após os relatos, assistimos ao vídeo da TV ESCOLA “O que acontece quando lemos” e em seguida cada cursista falou de um aspecto que achou relevante no vídeo apresentado.
Finalizamos nossa noite com o slide do livro “Estratégias de leitura” de Isabel Solé, que apresenta a importância, os objetivos e estratégias de leitura na sala de aula.
No sábado, pela manhã, demos continuidade a oficina da TP6, com a dinâmica que propõe aos cursistas estratégias de leituras de formas diferentes: gritando, gaguejando, cansado, sussurrando, chorando, cantando, gargalhando e espirrando.
Utilizamos para a dinâmica a coleção “Bebê Maluquinho” do Ziraldo. Foi uma “comédia daquelas”!!!
No final, falamos da importância de saber contar histórias e despertar nos alunos a atenção à leitura.
Depois, realizamos a atividade de contar e recontar histórias com a dinâmica “Quem conta um ponto aumenta um ponto”, que funciona como uma espécie de “telefone sem fio”.
A história foi modificada, adaptada e reduzida pelos cursistas que tiveram que reproduzi-la. Essa atividade é muito legal e interessante para testarmos a atenção dos nossos alunos e também o nível de interpretação de cada um.
Para finalizarmos a oficina, escolhemos um livro e criamos estratégias de leitura para despertar o interesse dos alunos pelo texto.
Foi um momento muito rico, porque surgiram várias propostas criativas, diferentes e adequadas para serem usadas por nós para despertar interesse em nossos alunos.
Após todas essas discussões a cerca de leitura, vimos o vídeo “Ler devia ser proibido” e chegamos à conclusão de que:
“ Todo ponto de vista é a vista de um ponto”.
Ler significa reler e compreender, interpretar.
Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.
Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita”
Leonardo Boff
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